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Esse mapa conceitual, produzido no IHMC CmapTools, tem a informação relacionada a: Neuropatia Periférica - Especialização em Enfermagem em Oncologia, NEUROPATIA PERIFÉRICA INDUZIDA POR QUIMIOTERAPIA Fisiopatologia O real mecanismo de ação da NPIQ ainda necessita de maiores esclarecimentos, várias teorias atualmente veem sendo estudadas para sua melhor compreensão. Sabe-se que possuí aspectos específicos à cada classe de droga e que em sua gran- de maioria está relacionada à axoniopatia, o que se reflete na queda da amplitu- de e aumento na latência do potencial de ação. Os nervos periféricos, menos mi- lienizados, são os precocemente afetados e as fibras distais por terem uma maior área de superfície também são comumente acometidas. (2,9) Deise, A informação e conhecimento são as bases fundamentais na gestão da NP, pois através do seu acesso o paciente encontrará subsidios sufici- entes para exercer controle e poder sobre a situação por ele viviencia- da. A comunicação eficaz, como aspecto primordial do cuidar e do relacionamento profissional-paciente, oferece condições e os requisitos necessários para a detecção e gerenciamento dos aspectos fundamentais de orientações e esclarecimento de dúvidas a serem abordados durante todo o decorrer do tratamento. O manejo adequado das informações e orientações poderá garantir ao paciente qualidade de vida e nível ade- quado de conforto, favorecendo ao tratamento com a dose ótima reco- mendada sem interrupções,e desta forma, com melhor chance de suces- so em seu tratamento. Deise/Viviane Educação para pacientes recebendo agentes potencialmente neuropáticos devem incluir informações e orientações sobre: Tipos de Tratamento, PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM E RESULTADOS (16) Viviane /Deise Dor aguda relacionada à exposição a agentes lesivos (químicos- neurotóxicos) Nível da dor Controle da dor Estado de conforto físico Nível de conforto Conhecimento: Controle da dor, Manejo dos sintomas ???? Manter a equipe de saúde sempre Informada, PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM E RESULTADOS (16) Viviane /Deise Risco de queda relacionada à déficits propioceptivos (dificuldade de marcha, equilíbrio prejudicado, força diminuída nas extremidades inferiores, hipotensão ortostática) * Ambiente domiciliar seguro * Conhecimento: prevenção de quedas * Controle de Riscos * Detecção de riscos * Equilíbrio * Estado Neurológico: controle Motor Central * Função Sensorial * Nível de dor, Atualmente através de alguns recursos tem-se conseguido predizer, quais pacientes irão desenvolver toxicidade tardia à oxaliplatina. Viviane baseado em Estudos Eletrofisiológicos Através de medidas pré e pós infusão, nos primeiros ciclos, de variações no limiar de excitabilidade 2,5 e 7,5 milissegundos após estimulo máxi- mo (refratariedade e superexcitabilidade) pode-se predizer em torno de 70 a 80% quais pacientes desenvolverão neuropatia limitante em doses cumulativas (750 - 800 mg/m2). Viviane, SUGESTÃO DE LEITURA Estudos fase II e III para o tratamento da NPIQ (em andamento) (9) Drogas em estudo com suas respectivas identificações. Disponível em: clinicaltrials.gov ( site norte-americano com cadastro de estudos em andamento - Instituto Nacional de Saúde - USA): Duloxetina - NCT0048941, Gabapentina - NCT00027963, Nabilone - NCT00380965, Neutrofin - NCT00041795. Deise/Viviane, Sinais e Sintomas AVALIAÇÃO Para a graduação da NPIQ escalas, baseadas em dados subjetivos referidos pelos pacientes veem sendo utilizadas (9) Viviane, * Carbamazepina (anticonvulsivantes): diminui o ritmo da abertura dos canais de cálcio, e desta forma, diminuindo o número de neu- rônios que disparam e enviam sinais de dor. Outros anticonvulsivan- tes passíveis de utilização: lamotrigina, topiramato, clonazepam, zo- nisamida, fenitoína, ácido valpróico, gabapentina e pregabalina. (10) Viviane alguns estudos mostram que: A administração combinada de CDDP com valproato (estudo em ratos) impe diu o desenvolvimento da NP, poden- do dessa forma ser efetiva em humanos. (10) Viviane, Deve ser realizadas em intervalos regulares e fixos , e não apenas quando presença da dor (incluin- do doses de "resgate'. Obs.: a medida que controlada su- bstituir para o esquema "se neces- sário" Viviane QUALIDADE DE VIDA A neuropatia periférica é um efeito colateral extremamente debilitante interferindo significativamente nas atividade da vida diária e inclusive nos aspectos psicoemocionais e sociais do doente, sendo responsável, mui- tas vezes, pelo abandono e atraso do tratamento. É de extrema importancia que o profissional busque em sua prática com- preender o real significado e impacto (ruptura na vida diaria, lazer, traba- lho e papéis familiares) da NPIQ na vida do doente e de seus familiares. Portanto cabe ao enfermeiro, pautado no conceito subjetivo e multidimen- cional de qualidade de vida para cada paciente, desenvolver intervenções efetivas para subsidiar uma prática de enfermagem qualificada para garantir ao paciente oncológico (em todas suas implicações) qualidade de vida e ma- ior conforto durante o decorrer do tratamento. Deise/Viviane, NEUROPATIA PERIFÉRICA INDUZIDA POR QUIMIOTERAPIA ???? GESTÃO DE ENFERMAGEM Baseada em Evidências, * Carbamazepina (anticonvulsivantes): diminui o ritmo da abertura dos canais de cálcio, e desta forma, diminuindo o número de neu- rônios que disparam e enviam sinais de dor. Outros anticonvulsivan- tes passíveis de utilização: lamotrigina, topiramato, clonazepam, zo- nisamida, fenitoína, ácido valpróico, gabapentina e pregabalina. (10) Viviane alguns estudos mostram que: A carbamazepina não veem sendo eficaz no controle dos sin- tomas, sendo utilizadas drogas como gabapentina e pregaba- lina, no entanto, há resultados conflitantes em vários estudos que avaliam a real eficácia da gabapentina no tratamento dos sintomas na NPIQ (14) Viviane, GESTÃO DE ENFERMAGEM Baseada em Evidências EDUCAÇÃO CONTINUADA DO PACIENTE Comunicação, NEUROPATIA PERIFÉRICA INDUZIDA POR QUIMIOTERAPIA Fatores de Risco, PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM E RESULTADOS (16) Viviane /Deise Privação do sono relacionado à desconforto prolongado (dor) * Concentração * Dor: Efeitos Nocivos * Controle da dor * Repouso * Conservação de Energia * Resposta à Medicação, Ciclo específico: alcalóides da vinca, taxanos Ciclo inespecífico: baseados em pla- tina Estrutura química e função celular ALQUILANTES, NEUROPATIA PERIFÉRICA INDUZIDA POR QUIMIOTERAPIA Teorias em Estudo 1. O dano e a morte das células nervosas pelo mecânismo de excitoxicidade; 2. No SNC, os neurônios recebem sinais de dor anormal envi- ados pelos nervos periféricos, com consequente aumento da liberação de glutamato. O aumento de glutamato N-metil-D- aspartato permite um aumento do fluxo de cálcio nos neurô- nios, resultando em sobreexcitação e, eventualmente, em rup- tura neural e dor sem estimulo doloroso. 3. Degeneração do nervo axonal ou "morte para trás". Como a degeneração axonal progride de forma simétrica e do sentido distal para o proximal, o fechamento incompleto dos canais de íons gera um estimulo não induzido de dor vindo das áreas afe- tadas. 4. Interações neurais-imunes envolvidas no desenvolvimento da NP, através do aumento da liberação de citocinas pró-in- flamatórias. (2, 6) Deise/Viviane, Droga Mecanismo de Ação Estudos Randomizados Vitamina E Efeito antioxidante através da redu- Menor incidência e severidade ção de radicais livres com CDDP e TX Cálcio e Magnésio Evita alterações nos canais de sódio Menor incidência e severidade voltagem dependentes decorrentes com OXA do efeito quelante do oxalato Glutamina Produz fator de crescimento neuro- Menor incidência com OXA nal Negativo com TX Glutation Reduz acúmulo de platina no gânglio Menor incidência e severidade sensitivo dorsal com OXA Oxicarbazepina Modula canal iônico Menor incidência com OXA N-acetilcisteina Efeito antioxidante Menor gravidade com OXA Xaliprodeno Modula canal de cálcio voltagem Menor NPIQ por OXA grau 3 dependente com mesma incidên para 2, pórem mesma incidên- cia global cia global Amifostina Detoxicação do quimioterapico Não efetivo com CAR/TX. Me- (tiofosfato) Protege o tecido normal através nor na incidência CAR/TX e da doação de um grupo tiol al Cisplatina. Resultados Confli- tamente seletivo tantes Dietildiocarbamato Efeito antioxidante Não efetivo com CDDP Org 2776 Fator de crescimento neuronal Efeito deletério com CDDP Nimodipina Bloqueia o canal de cálcio Não efetivo com CDDP rhuLIF Citocina neuroprotetora Não efetivo Gabapentina Modula canal de cálcio voltagem Não efetivo com TX dependente CDDP: Cisplatina TX: Paclitaxel OXA: oxaliplatina CAR: Carboplatina (9) Deise/Viviane Algumas evidências Viviane Resultados de alguns estudos onde foram observados os efeitos da amifostina em pacientes sob tratamento com taxanos e paclitaxel (este em altas doses) mostra- ram não ser efetiva em reduzir ou prevenir sintomas neurotóxicos. Segundo hipóteses levantadas por al- guns pesquisadores tal fato pode ser atribuído ao seu efeito citoprotetor ocorrer no nível do DNA, enquanto a toxicidade dessas drogas ocorrem com agregação mi- crotubular. (1), Apesar do crescente número de testes clínicos e uma diversidade de propostas terapêuticas no seu manejo (tratamento e prevenção), atualmente ainda não há nenhum tratamento considerado de pa- drão-ouro para gerir a NP, devido a incompreensão do real mecâ- nismo de evolução da doença. Portanto o tratamento é pautado no alívio e controle dos sintomas. (1,2,3) Deise/Viviane através de intervenções Farmacológicas e não Farmacológicas Baseadas em Evidências advindas do tratamento de outras neuropatias ( como na DM e NP herpética (1,2,9) SUGESTÃO DE LEITURA, Os sintomas podem incluir manifestações em nível sensorial, motor e /ou disfunção autonômica. Sintomas sensoriais: parestesia, hiperestesia, hipoestesia, disestesia,hi- porreflexia, dor, sensação de dormência, queimação, formigamento,"pon- tadas ou choque" nos pés e/ou mãos. Propriocepção diminuída ou ausente, sensação vibratória, cutânea e discriminatória alteradas. Sintomas motores: alterações na marcha, fraqueza muscular, distúrbios do equilíbrio e dificuldades com a coordenação motora fina. Portanto os sintomas incluem dificuldade em levantar o pé ou dedos, dificuldades pa- ra segurar objetos, sensação de pernas e braços pesados, desequilíbrio, e dificuldade em abotoar a camisa. Sintomas autônomicos: obstrução intestinal, obstipação grave, hipoten- são postural e disfunção cardíaca (variabilidade da frequencia cardíaca). (1,3,5,9) Obs.: A neuropatia autonômica pode desenvolver-se como um efeito tardio à quimioterapia. ATENÇÃO: A NP autonômica pode se tornar uma complicação fatal quan do não adequadamente gerenciada e pode requerer assistência médica de emergência nos casos de alterações respiratorias e cardíacas significativas. Deise/Viviane Sintomas autonômicos PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM E RESULTADOS (16) Viviane /Deise