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Esse mapa conceitual, produzido no IHMC CmapTools, tem a informação relacionada a: EAD-Med-Foar-GC-2012, ???? Cuidados Necessários REAÇÕES ADVERSAS, Procedimento Cirúrgioco Realização dos Procedimentos REAÇÕES ADVERSAS, Tratamentos Possíveis Soluções do Caso Clínico Tratamento Definitivo e Acompanhamento, Procedimento Cirúrgioco Realização dos Procedimentos Tratamentos Possíveis, TIPOS DE INFLAMAÇÕES Busca de informações Doenças reumáticas são doenças e alterações funcionais do sistema musculoesquelético de causa não traumática, popularmente conhecida como “reumatismo do sangue”, que pode comprometer as articulações, o coração, o cérebro e a pele de crianças e adolescentes. Há mais de uma centena de doenças reumáticas, cada qual com vários subtipos, onde se incluem as doenças inflamatórias do sistema musculoesquelético, do tecido conjuntivo e dos vasos, as doenças degenerativas das articulações periféricas e da coluna vertebral, as doenças metabólicas ósseas e articulares, as alterações dos tecidos moles periarticulares e as doenças de outros órgãos e/ou sistemas relacionadas com as anteriores. As doenças reumáticas podem ser agudas, recorrentes ou crônicas e atingem pessoas de todas as idades. As formas mais comuns de manifestação das doenças reumáticas são a dor, a tumefacção e a limitação da mobilidade. A causa da febre reumática é uma reação a uma infecção de garganta por uma bactéria conhecida como estreptococo beta hemolítico, que não foi tratada ou tratada incorretamente. Durante a infecção, a criança pode apresentar febre, dor de garganta, caroços no pescoço (gânglios aumentados) e vermelhidão intensa, pontos vermelhos ou placas de pus na garganta. Em uma a duas semanas após a infecção de garganta a criança, com predisposição a apresentar a doença, poderá iniciar os sintomas da febre reumática. A predisposição necessária para apresentar a doença é herdada dos pais e já nasce com a criança. A doença geralmente acomete crianças de 5 a 15 anos. Sendo rara antes dos 3 anos ou após os 20 anos. A doença atinge tanto meninos quanto meninas. Geralmente o sintoma inicial da febre reumática é a dor em articulações (juntas) que dificulta o caminhar e a movimentação da criança. Sendo que as articulações mais acometidas são os joelhos e tornozelos, seguidas dos punhos e cotovelos. Na febre reumática a criança poderá também desenvolver o comprometimento do coração (cardite) caracterizado por inflamação em suas três camadas: endocárdio, miocárdio e pericárdio. Caracteriza-se por taquicardia, ritmo de galope por B-3, sopros de regurgitação (mitral ou aórtico), cardiomegalia, e outros sinais e sintomas de insuficiência cardíaca. O ecodoppler é exame de grande importância, podendo mostrar, mesmo com ausculta cardíaca normal, sinais de valvulite (regurgitação). A miocardite ou pericardite isolada é muito rara. A grande preocupação é que as alterações no coração podem ser irreversíveis limitando a vida da criança. Outra manifestação da febre reumática é a coréia. A coréia é a manifestação da inflamação no cérebro que decorre de uma arterite do sistema nervoso central com degeneração celular perivascular, hemorragias e petéquias, sobretudo nos núcleos denteado e subtalâmico. Caracteriza-se por movimentos involuntários sem finalidade, fraqueza muscular e labilidade emocional, pode ser tardia, uni ou bilateral.. A criança passa a apresentar movimentos involuntários de braços e pernas. Podem apresentar também fraqueza e alteração emocional (a criança se torna mais irritada e chorona do que o usual). Os movimentos aparecem ou pioram sob estresse, porém desaparecem por completo durante o sono. A prevenção da doença é fundamental, já que ainda não podemos contar com uma vacina. O tratamento mais eficaz é com o antibiótico penicilina benzatina, via intramuscular. Se houver a suspeita de febre reumática, deve-se tratar a infecção de garganta mesmo que ela tenha acontecido 2 ou 3 semanas antes. A artrite costuma ser tratada com antiinflamatório como o ácido acetil salicílico (AAS). Para o tratamento do comprometimento do coração se utiliza o corticóide e para o tratamento da coréia medicamentos específicos até cessarem os movimentos. O tratamento da infecção de garganta é muito importante para o paciente, mas a manutenção do tratamento deve ser sempre realizada. É o que chamamos de profilaxia secundária. A profilaxia secundária faz a diferença na evolução do paciente. Ela é realizada com a aplicação de penicilina benzatina a cada 3 semanas (21 dias), para evitar que a criança apresente novos surtos da doença. Os tratamentos apresentam terapêuticas diversificadas e, frequentemente, visam reduzir a dor e a incapacidade e melhorar o bem-estar e a qualidade de vida do doente. Medidas gerais - Repouso: na ausência de envolvimento cardíaco, que deverá durar enquanto persistir os sintomas/sinais de artrite. Na presença de cardite deverá haver repouso enquanto permanecerem sinais/sintomas de disfunção cardíaca (taquicardia de repouso, dispnéia aos pequenos esforços e fadiga). Poderá variar de três semanas a seis meses, conforme o grau e extensão do envolvimento cardíaco. Dieta hipossódica, antitérmicos, antieméticos etc. Tratamento da estreptococcia - A infecção estreptocócica mesmo subclínica ou inaparente deve ser tratada com rigor pelos riscos de recorrência ainda na fase hospitalar. Os antibióticos de escolha são: penicilina benzatínica, penicilina procainada 400.000UI IM 12/12h, penicilina V 250mg 3x/dia - 10 dias. Não existe nenhuma vantagem em se utilizar as penicilinas semi-sintéticas, uma vez que aquelas têm a mesma eficácia sobre a bactéria com uma relação custo/benefício significativamente menor. Pacientes alérgicos à penicilina podem ser tratados com eritromicina (estolato ou succinato) 20-40mg/kg/dia - 10 dias, ou cefalexina 500mg/dia - 10 dias (paciente adulto). Antiinflamatórios não hormonais (AINH) – Ácido acetilsalicílico (AAS) 100mg/kg/dia - máximo de 3g/dia, é o medicamento de eleição para artrite. A duração da terapia com o AAS é em média de quatro semanas, ou seja enquanto durar os sintomas e as provas de atividade inflamatória. Os efeitos colaterais do AAS são: sonolência, lipotímia, zumbidos nos ouvidos, hiperpnéia, taquipnéia, náuseas, agitação, distúrbios de consciência, até coma, hipertermia e convulsões. Mais raramente e dependendo da dose pode haver hipoprotrombinemia, retenção de água, IC e edema agudo de pulmão. Corticosteróides (prednisona) - Em presença de cardite ou coréia utilizamos a prednisona na dose de 1 -1,5mg/kg/dia (máximo 60mg em adulto e 40mg na criança anos) em dose única matinal por quatro semanas ou enquanto durar sinais de cardite e provas de atividade inflamatória. A partir da remissão dos sinais/sintomas de cardite deve-se suspender gradativamente o medicamento ±5mg/semana. Para evitar sintomas de rebote (febre, dores osteomusculares, taquicardia) deve-se associar 2g de AAS e mantê-lo por 2-4 semanas após a suspensão da prednisona. Os principais efeitos benéficos do corticosteroide na doença reumática são inibição da migração de polimorfonucleares, ação antifibroblástica, estabilização dos lisossomas celulares, diminuição da permeabilidade vascular, inibição das cininases e outros mediadores da inflamação. Os efeitos colaterais mais comuns são: fácies cushingóide (lua cheia), retenção hidrossalina, hipertensão arterial, úlcera péptica, diabetes mellitus, osteoporose, hirsutismo, hipocalemia, glaucoma, necrose asséptica de cabeça do fêmur, catarata e pancreatite. Insuficiência cardíaca - Dieta hipossódica, repouso, diuréticos, digitálicos, inibidores da ECA. Os compostos digitálicos (deslanasídeo-C, digoxina) devem ser empregados com cautela pelos riscos que estes pacientes têm de intoxicação pela droga. Coréia - No tratamento da coréia, recomenda-se manter ambiente calmo, sem estímulos sonoros e visuais, evitar atitudes que excitem ou irritem o paciente, com orientações sobre a evolução e prognóstico da doença. Os medicamentos empregados são: ácido valpróico 20-40mg/kg/dia, 3-4 vezes ao dia. O mecanismo do ação do ácido valpróico seria pelo aumento de ácido gama aminobutírico intracerebral (GABA), um neurotransmissor inibidor que melhora os movimentos involuntários e a labililidade emocional. Por ter toxicidade hepática deve-se dosar periodicamente as enzimas aspartato aminotransferase e alanino aminotransferase (AST, ALT). Haloperidol 0,5-5mg/dia, medicamento que na criança têm o inconveniente de causar impregnação dos núcleos da base e desencadear sintomas extrapiramidais (tipo doença de Parkinson) e distúrbios de comportamento.Clorpromazina 1-3mg/kg/dia, fenobarbital 5-7mg/kg/dia. Dessas drogas, a mais eficaz e melhor tolerada para criança e adolescente tem sido o ácido valpróico. Para o adulto a melhor escolha é o haloperidol., Doenças reumáticas são doenças e alterações funcionais do sistema musculoesquelético de causa não traumática, popularmente conhecida como “reumatismo do sangue”, que pode comprometer as articulações, o coração, o cérebro e a pele de crianças e adolescentes. Há mais de uma centena de doenças reumáticas, cada qual com vários subtipos, onde se incluem as doenças inflamatórias do sistema musculoesquelético, do tecido conjuntivo e dos vasos, as doenças degenerativas das articulações periféricas e da coluna vertebral, as doenças metabólicas ósseas e articulares, as alterações dos tecidos moles periarticulares e as doenças de outros órgãos e/ou sistemas relacionadas com as anteriores. As doenças reumáticas podem ser agudas, recorrentes ou crônicas e atingem pessoas de todas as idades. As formas mais comuns de manifestação das doenças reumáticas são a dor, a tumefacção e a limitação da mobilidade. A causa da febre reumática é uma reação a uma infecção de garganta por uma bactéria conhecida como estreptococo beta hemolítico, que não foi tratada ou tratada incorretamente. Durante a infecção, a criança pode apresentar febre, dor de garganta, caroços no pescoço (gânglios aumentados) e vermelhidão intensa, pontos vermelhos ou placas de pus na garganta. Em uma a duas semanas após a infecção de garganta a criança, com predisposição a apresentar a doença, poderá iniciar os sintomas da febre reumática. A predisposição necessária para apresentar a doença é herdada dos pais e já nasce com a criança. A doença geralmente acomete crianças de 5 a 15 anos. Sendo rara antes dos 3 anos ou após os 20 anos. A doença atinge tanto meninos quanto meninas. Geralmente o sintoma inicial da febre reumática é a dor em articulações (juntas) que dificulta o caminhar e a movimentação da criança. Sendo que as articulações mais acometidas são os joelhos e tornozelos, seguidas dos punhos e cotovelos. Na febre reumática a criança poderá também desenvolver o comprometimento do coração (cardite) caracterizado por inflamação em suas três camadas: endocárdio, miocárdio e pericárdio. Caracteriza-se por taquicardia, ritmo de galope por B-3, sopros de regurgitação (mitral ou aórtico), cardiomegalia, e outros sinais e sintomas de insuficiência cardíaca. O ecodoppler é exame de grande importância, podendo mostrar, mesmo com ausculta cardíaca normal, sinais de valvulite (regurgitação). A miocardite ou pericardite isolada é muito rara. A grande preocupação é que as alterações no coração podem ser irreversíveis limitando a vida da criança. Outra manifestação da febre reumática é a coréia. A coréia é a manifestação da inflamação no cérebro que decorre de uma arterite do sistema nervoso central com degeneração celular perivascular, hemorragias e petéquias, sobretudo nos núcleos denteado e subtalâmico. Caracteriza-se por movimentos involuntários sem finalidade, fraqueza muscular e labilidade emocional, pode ser tardia, uni ou bilateral.. A criança passa a apresentar movimentos involuntários de braços e pernas. Podem apresentar também fraqueza e alteração emocional (a criança se torna mais irritada e chorona do que o usual). Os movimentos aparecem ou pioram sob estresse, porém desaparecem por completo durante o sono. A prevenção da doença é fundamental, já que ainda não podemos contar com uma vacina. O tratamento mais eficaz é com o antibiótico penicilina benzatina, via intramuscular. Se houver a suspeita de febre reumática, deve-se tratar a infecção de garganta mesmo que ela tenha acontecido 2 ou 3 semanas antes. A artrite costuma ser tratada com antiinflamatório como o ácido acetil salicílico (AAS). Para o tratamento do comprometimento do coração se utiliza o corticóide e para o tratamento da coréia medicamentos específicos até cessarem os movimentos. O tratamento da infecção de garganta é muito importante para o paciente, mas a manutenção do tratamento deve ser sempre realizada. É o que chamamos de profilaxia secundária. A profilaxia secundária faz a diferença na evolução do paciente. Ela é realizada com a aplicação de penicilina benzatina a cada 3 semanas (21 dias), para evitar que a criança apresente novos surtos da doença. Os tratamentos apresentam terapêuticas diversificadas e, frequentemente, visam reduzir a dor e a incapacidade e melhorar o bem-estar e a qualidade de vida do doente. Medidas gerais - Repouso: na ausência de envolvimento cardíaco, que deverá durar enquanto persistir os sintomas/sinais de artrite. Na presença de cardite deverá haver repouso enquanto permanecerem sinais/sintomas de disfunção cardíaca (taquicardia de repouso, dispnéia aos pequenos esforços e fadiga). Poderá variar de três semanas a seis meses, conforme o grau e extensão do envolvimento cardíaco. Dieta hipossódica, antitérmicos, antieméticos etc. Tratamento da estreptococcia - A infecção estreptocócica mesmo subclínica ou inaparente deve ser tratada com rigor pelos riscos de recorrência ainda na fase hospitalar. Os antibióticos de escolha são: penicilina benzatínica, penicilina procainada 400.000UI IM 12/12h, penicilina V 250mg 3x/dia - 10 dias. Não existe nenhuma vantagem em se utilizar as penicilinas semi-sintéticas, uma vez que aquelas têm a mesma eficácia sobre a bactéria com uma relação custo/benefício significativamente menor. Pacientes alérgicos à penicilina podem ser tratados com eritromicina (estolato ou succinato) 20-40mg/kg/dia - 10 dias, ou cefalexina 500mg/dia - 10 dias (paciente adulto). Antiinflamatórios não hormonais (AINH) – Ácido acetilsalicílico (AAS) 100mg/kg/dia - máximo de 3g/dia, é o medicamento de eleição para artrite. A duração da terapia com o AAS é em média de quatro semanas, ou seja enquanto durar os sintomas e as provas de atividade inflamatória. Os efeitos colaterais do AAS são: sonolência, lipotímia, zumbidos nos ouvidos, hiperpnéia, taquipnéia, náuseas, agitação, distúrbios de consciência, até coma, hipertermia e convulsões. Mais raramente e dependendo da dose pode haver hipoprotrombinemia, retenção de água, IC e edema agudo de pulmão. Corticosteróides (prednisona) - Em presença de cardite ou coréia utilizamos a prednisona na dose de 1 -1,5mg/kg/dia (máximo 60mg em adulto e 40mg na criança anos) em dose única matinal por quatro semanas ou enquanto durar sinais de cardite e provas de atividade inflamatória. A partir da remissão dos sinais/sintomas de cardite deve-se suspender gradativamente o medicamento ±5mg/semana. Para evitar sintomas de rebote (febre, dores osteomusculares, taquicardia) deve-se associar 2g de AAS e mantê-lo por 2-4 semanas após a suspensão da prednisona. Os principais efeitos benéficos do corticosteroide na doença reumática são inibição da migração de polimorfonucleares, ação antifibroblástica, estabilização dos lisossomas celulares, diminuição da permeabilidade vascular, inibição das cininases e outros mediadores da inflamação. Os efeitos colaterais mais comuns são: fácies cushingóide (lua cheia), retenção hidrossalina, hipertensão arterial, úlcera péptica, diabetes mellitus, osteoporose, hirsutismo, hipocalemia, glaucoma, necrose asséptica de cabeça do fêmur, catarata e pancreatite. Insuficiência cardíaca - Dieta hipossódica, repouso, diuréticos, digitálicos, inibidores da ECA. Os compostos digitálicos (deslanasídeo-C, digoxina) devem ser empregados com cautela pelos riscos que estes pacientes têm de intoxicação pela droga. Coréia - No tratamento da coréia, recomenda-se manter ambiente calmo, sem estímulos sonoros e visuais, evitar atitudes que excitem ou irritem o paciente, com orientações sobre a evolução e prognóstico da doença. Os medicamentos empregados são: ácido valpróico 20-40mg/kg/dia, 3-4 vezes ao dia. O mecanismo do ação do ácido valpróico seria pelo aumento de ácido gama aminobutírico intracerebral (GABA), um neurotransmissor inibidor que melhora os movimentos involuntários e a labililidade emocional. Por ter toxicidade hepática deve-se dosar periodicamente as enzimas aspartato aminotransferase e alanino aminotransferase (AST, ALT). Haloperidol 0,5-5mg/dia, medicamento que na criança têm o inconveniente de causar impregnação dos núcleos da base e desencadear sintomas extrapiramidais (tipo doença de Parkinson) e distúrbios de comportamento.Clorpromazina 1-3mg/kg/dia, fenobarbital 5-7mg/kg/dia. Dessas drogas, a mais eficaz e melhor tolerada para criança e adolescente tem sido o ácido valpróico. Para o adulto a melhor escolha é o haloperidol. Conhecimento Ampliado ????, SINTOMAS INFLAMAÇÃO, ???? INFLAMAÇÃO, MANIFESTAÇÕES Diagrama de Decisões, ???? Cuidados Necessários OBSERVAÇÕES NO USO CORTICOITES, Procedimento Cirúrgioco Realização dos Procedimentos OBSERVAÇÕES NO USO CORTICOITES, MANIFESTAÇÕES TIPOS DE INFLAMAÇÕES, ???? Cuidados Necessários Procedimento Cirúrgioco